terça-feira, 31 de maio de 2011

EM QUEM DEVEMOS ACREDITAR, AFINAL?

EM QUE DEVEMOS ACREDITAR AFINAL?


Pasmem todos os que não se ligam em notícia, mas em apenas menos de seis meses o nosso tão sofrido e pobre Brasil faturou exatamente a exorbitante quantia mais de seiscentos bilhões de reais em impostos. E a mesma televisão que nos dá esta notícia, anuncia também em palavras de políticos que o Brasil não tem verba suficiente para os gastos públicos como saúde, educação, saneamento e outros devidos benefícios para quem paga por tudo isto.
Em um quadro Michel temer diz que estamos saindo do buraco, que breve não haverá mais miseráveis no Brasil, em outro a seguir o Jornal Nacional mostra como vão atrasadas as necessárias obras de urbanização e modificações para o esperado ano 2014, ano da copa, ano onde nosso pobre Brasil tem que mostrar que é rico. Quanto desencontro de notícias ou será assim programado, proposital e a fim de confundir mais a nossa cabeça? E qual será a verdade de tudo isso senão o roubo desse dinheiro, o uso indevido, ou seja, como gastam para não ter como saldar compromissos.
Os aposentados da Varig desassistidos pelo Aérus esperam a mais de cinco anos por uma solução que custaria aos cofres do país se, como direto responsável que foi do impasse tivesse que pagar, menos de três bilhões somente, três bilhões por ano quando o Brasil recebe em seis meses mais de seiscentos bilhões de reais. E a solução não sai, protelada pela AGU enquanto os prejudicados morrem. E a sacanagem continua, sem freio, sem coibição de ninguém, somente falas e falas, mas nenhuma ação.
Outros gastos, a julgar pelas estimativas citadas pelos próprios informantes demonstram ser menos de cem bilhões ao anos para um Brasil justo e melhor, mas o Brasil não tem dinheiro, fatura em imposto cem vezes mais e não tem dinheiro. E para onde vai tanto dinheiro se não volta para nós, em nada, só em promessas que nunca se realizam?
Não dá mesmo para compreender a nossa política, o nosso governo, o nosso informativo ou noticiário. Ou tudo é pura mentira como são mentiras tudo o noticiado, um os cofres das ilhas Cayman e dos bancos suíços estão abarrotados com o que fatura o Brasil, só que em nome de terceiros.
Aos meus setenta anos de ouvidos a patifarias nunca defrontei com tantas como agora, onde parece que a sede de poder e de dinheiro tornou-se uma obrigação dos brasileiros, daqueles que os tem, daqueles que os almejam, daqueles que os protegem, daqueles que nos enganam porque se já não os possui, fatalmente atrás deles também andam.
Em quem devemos acreditar, na soma mostrada em um marcador na telinha, no locutor que informa, nas desculpas que nos dão os responsáveis por nosso bem e moral, ou na voz do coração que a cada dia que passa nos amedronta com o Brasil do amanhã, Brasil dos nossos filhos crescidos no meio da patifaria e sofrendo com ela, que certamente amanhã talvez irão assim se defender. O Brasil de amanhã vai ser dos infantes de hoje e pela escola que recebem dá para se imaginar o que será.
O que sei é que justiça divina anda ausente do Brasil, terra de corpo fechado parece, até contra Deus.

Por Jorge Curvello
(Texto em breve, em voz e imagem, postado no Youtube).

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