quinta-feira, 28 de julho de 2011

OS IDOSOS E A OPINIÃO SOBRE ELES



Em uma pesquisa feita pelo autor ficou constatado que ser um humano idoso é total prejuízo, como se comparado a tudo no mundo que fica velho e perde a utilidade, justo quando deveria ser ao contrário porque ao se envelhecer quando se possui uma mente saudável fica-se mais sábio, mais complacente, mais útil em informações e é preciso que se tenha confiança e prazer em na velhice. Salvo os que por infelicidade perdem a lucidez, a saúde dos movimentos próprios e a demência, um velho jamais deve ser julgado ou considerado um prejuízo, mas sim uma relíquia.
Mas vejamos a opinião dos mais novo, ou menos idosos, o que acham dos idosos:

MEDICOS..............................   53%     Eu engano
PROFESSORES.......................   78%     Me aconselho
NETOS.................................. 100%     Eu amo
FILHOS.................................   38%     Eu Interno
DOMÉSTICAS........................    63%     Eu aturo
ENFERMEIRAS ......................    87%     Eu paparico
MOTORISTAS DE COLETIVOS..    93%     Um estorvo
PLANOS DE SAÚDE................   100%     Prejuízo
BANCOS...............................    95%     Atrapalham
GOVERNO FEDERAL...............   100%     Prejuízo
ASILOS................................   100%     Adoramos
FUNERÁRIAS.........................    83%     Deve morrer

E quando entrevistados alguns idosos sobre o que acham de si mesmo, 58% respondeu simplesmente que não se sentia idoso, 35% respondeu que estava na hora de partir e o restante, 7%,  ficou sem saber o que responder.
 Porém na opinião dos mais novos, e de velhos políticos e governantes até mais velhos, corruptos e sem vergonha, velho é total prejuízo para a nação e um grande contingente dessa nação também apóia essa opinião embora diversificando  na resposta.

E na sua opinião meu querido leitor, o que acha dos idosos?



Por Jorge Curvello

terça-feira, 26 de julho de 2011

A SOCIEDADE DOS INSETOS

www.youtube.com/arlindoduplo                       


                   

O salão da reunião, um ralo abandonado e seco existente logo abaixo do piso do banheiro de uma casa habitada por uma família estava lotado com os representantes da fauna dos insetos, todos eles injuriados e reclamando contra a falta de ordem e vergonha reinante. Antes de começar a reunião o assunto geral entre eles era fofocas.

Um piolho graúdo comentava em fala miúda.

--- Eu ouvi dizer que vão acabar com todas as baratas.

Uma barata, ofendida, reclamou.

--- Acabar conosco porque se existe corja pior?

O piolho e o resto dos insetos quis saber perguntando em coro?

-- Pior que vocês, mas quem?

A barata, orgulhosa estufou o peito e não se fez de rogada.

--- Políticos!

Houve gargalhada geral e o piolho perguntou.

--- Onde ouviu sobre isso?

A barata fez suspense, mas depois revelou.

--- Na cozinha aí em cima, mas você, piolho, não vai gostar de ouvir.

O piolho ficou mais curioso.

--- Lá vem mentira. Fala logo bicho fofoqueiro.

A barata riu do insulto e contou.

--- Olha... O homem disse mesmo assim pra mulher em resposta a algo que ela falou; --- Ora meu bem, político é pior do que piolho, incomoda e não tem jeito, infesta.

O piolho calou e recolheu para um canto, mas a barata continuou nas bravatas.

--- Já nós baratas, somos de roer, ninguém consegue acabar conosco.

Uma pulga foi vingativa.

--- Então a comparação do homem foi errada, deveria ter comparado o político com as baratas.

A barata calou e um grilo, cheio de ouvir abobrinhas pulou no pódio bancando orador.

 --- Onde está a corja de enganadores, cadê os nossos benefícios?

Uma barata cascuda, rara por quase extinção se levantou.

--- Devem estar passeando com suas madames, veraneando enquanto aqui nós nos estrepamos. Veja só minha situação de sem teto e quase aniquilada por extinção... E devo isto a quem, a quem?

 Uma pulga miúda gritou para ser ouvida.

---Eu ando cheia de balelas, enrrolações, mentiras. Enquanto não fazem nada, o homem está nos aniquilando.

Uma centopéia rastejou cem passos à frente.

--- Eu que o diga, ontem mesmo escapei de uma boa. Quase sou atingida por querosene dando uma voltinha lá em cima

Um barata meio amarelada perguntou admirada.

---Querosene? É uma nova arma é?

A centopéia discordou.

--- Que nova arma que nada, é pura necessidade depois que os preços do aerosol disparou.

Uma barata vermelha macho perguntou.

-- Cadê o mosquito, porque ainda não chegou.?

Uma outra respondeu rindo.

--- Deve estar dormindo o safado. sabe como mosquito é, bateu luz, ele dorme. E além do mais, como vai chegar aqui neste buraco?

Ouviu-se uma voz fina, quase um zunido vindo da entrada do ralo.

--- Dormindo é o escambau,eu passei foi um perrengue pra conseguir entrar aqui. fecharam a entrada larga, os filhos da mãe lá de cima, e tive que me esgueirar caminhando, um sacrifício para quem tem essas pernas longas, e olha o estado em que ficou minha asa esquerda?

Um cupim, sempre quieto riu e comentou debochado.

---- Nossa... Arrasaram a asa dele. Vejam só que frangalho? Esse ai, por longo tempo não suga mais ninguém.

O mosquito devolveu a alfinetada.

---  Eu sugo sim, pode deixar comigo, mas quanto a você, cuidado que ouvi lá em cima... Ouvi que estão chamando o Jimo Cupim.

 Pulgas, baratas, e toda sorte de inseto ali no ralo, tremeram.

--- Não podem, é chacina, alguém tem que fazer alguma coisa, criar lei, criar adendo, sei lá, mas algo que impeça ao homem dessa barbaridade.

O mosquito, ajeitando o que lhe restou da asa esquerda com a pata traseira replicou.

--- Acordem Alices do mundo dos insetos. Eles querem mais é que diminuam nossa população pra poder viver melhor na mordomia.

Uma barata francesa, cheia de sotaque se adiantou nervosa.

--- Ce n'est plus vrai... Isto é a mais pura verdade. Outro dia, quase fui esmagada por um chinelo e um dos nossos governadores pertinho de mim, nem me avisou, tratou de salvar a quitina dele e me deixou na reta.

Outra barata maior consertou.

--- A amiga fina aí quer dizer chinela, não é?

A “francesinha” de asas luzidias não perdeu tempo”.

--- Eu disse chinelo, e foi chinelo porque quem tinha na mão era um homem e homem não usa chinela, isto é coisa de mulher e mulher, antes de usar a tal “chinela”, grita e trepa em cadeira.

Todos riram muito concordando, mas o grilo pediu silencio.

--- Tai no que dá fazer reunião. O assunto é sério e vocês logo descambam pra gozação.  Merecem bem o que sofrem.

Uma aranha, antes todo o tempo permanecendo calada escutando de um dos cantos do ralo deu o ar da graça.

--- É o que se esperava de uma sociedade tão fraca, desunida como são todos vocês. Não é por nada que viram comida nossa.

A barata vermelha, sempre temendo e odiando a aranha respondeu.

--- Fala assim porque tem oito pernas e não seis como nós, não pertence a nossa sociedade e está aí de X-9 talvez.  Mas saiba que chinela ou chinelo, foram feitos pra você também e deles somente escapam aquelas suas parentes subdesenvolvidas que permanecem somente no domínio de suas teias.

A aranha se ofendeu.

--- Não pertenço a esta sociedade e nem sou hiper desenvolvida. Tudo isso é só na sua concepção querida, porque os lá em cima têm a todos nós como pragas e dependendo da cultura deles, até me chamam de inseto... Pode tal humilhação?


O grilo voltou a se posicionar inquiridor.

-- Bem, antes que como sempre nossa reunião descambe pra panacéia, o que vamos fazer?

A pulga foi a primeira a saltar.

--- Eu meu querido, vou achar depressinha um cachorro e me esconder nos pelinhos dele, de preferência vira lata de rua pra não ser catado ou borrifado. Como vê, sou esperta meu caro.

A sociedade de baratas, em coro adiantou.

--- Nós aqui da classe mais unida vamos dar um jeito e achar meio de não nos encontrarem. Quero ver os homens vencerem essa guerra que já começou faz milênios. Somos osso duro de roer.

Uma lacraia velha gritou.

--- Igualzinhos aos políticos dos homens. he he he he.

Moscas antes caladas responderam em coro.

--- Boa comparação

 O grilo, querendo bancar o mais inteligente gritou.

--- Não devemos esmorecer. Acabo de pedir socorro às formigas.

A aranha riu de enrolar pernas.

--- Quais, aquelas branquinhas e quase invisíveis que  adoram açúcar e esmagam ao menor toque de dedos? Faça me rir.

O grilo protestou.

-- Que mane branquinha que nada. Chamei mesmo foram os negões e vermelhões que botam para quebrar.

As baratas tremeram.

---- Quem, os cabeçudos? Agora mesmo é que ferrou com todo mundo.  Breve isto aqui vai ter domínio e todos nós pra existir vamos ter que pagar pedágio e se mijar fora do penico, somos jogados na vala. Essa casa vai virar morro do Alemão.

O Grilo meio arrependido vacilou.

--- Mas  quem era melhor chamar,. os cabeçudos ou as lavas pés?

A pulga riu de dar voltas.

--- Benzinho burro, acorda. Um ou outro é o mesmo prejuízo, a diferença só está no nome. Um vive as margens da lei, as outras são as que fazem as tais leis e os dois, vivem na mais completa simbiose.

Um  gafanhoto ali por descuido se intrometeu.

--- E então, o que seria mesmo melhor. pelo que vejo vocês estão no mato sem cachorro.

A pulga deu uma de inteligente.

--- O melhor é todos aqui se compenetrarem do que são e porque são, deixar de ser idiota e perder tempo em votação que não leva a nada. Devemos é parar de dar contribuição à corja dos encostados e começar a botar ordem no galinheiro

Uma barata  de ralo deu um gritinho.

--- Uiiiiii.... Não fala esse nome que me arrepio só de ouvir.

A pulga subindo em um cano amassado continuou o discurso, empolgada.

---- É como digo a todos vocês... Nossa sociedade precisa se fortificar, ganhar quorum, sair as ruas, digo, dos ralos, enfrentar o monstro de sete cabeças e botar pra correr. Um por todos e todos por um.

Devagar e sem a pulga perceber o ralo foi esvaziando e quando ela percebeu somente o mosquito de asa danificada estava ali.  Assustada ela perguntou para ele.

--- Ué, cadê todo mundo?


O mosquito zuniu.

-- Fizeram o que sempre fazem, foram embora porque escutar verdade incomoda e preferem o comodismo. Não esquenta que daqui a algum tempo se reúnem de novo só pra repetir.

A pulga intrigada perguntou.

-- Mas e você, porque ficou?

O mosquito apontou com uma perna para a asa rota.

--- Ir pra onde se aqui está melhor. Lá fora a luz me cega, aqui estou protegido e com sorte aparece um ratinho cheio de sangue pra eu chupar. Se não aparecer, dou meu jeito. Sou mosquito brasileiro amiga e tenho jeito pra tudo.

Por Jorge Curvello
























domingo, 24 de julho de 2011

VIDEOLOG

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sábado, 23 de julho de 2011

NOVO MILLENNIUN, CONCEPÃO DA RAZÃO, MENTIRAS E VERDADES NUNCA SABIDAS ONDE REALMENTE ESTÃO



        Estamos em época dita de Novo Millennium, ou seja mais mil anos e desta vez de pura sacanagem. Cadê a decência do outro millenniun, cadê a vergonha, a verdade absoluta que vencia todas as defesas das mentiras? Sumiu, evaporou como evapora a água de um planeta em decadência, um planeta que morre, agoniza e grita socorro sem ninguém prestar atenção.
        Na natureza rebelando-se quanto ao descaso do homem que aqui veio para usufruir e preservar, mas destrói, catástrofes acontecem, mostram-se abertas, avisam em gritos ao cego mundo dos humanos que nela vive e despreza, ignora, esperando talvez no dia em que sua fúria desencadear, o seu próprio fim. Na sociedade desse leigo e estúpido ser, coisas gritam contra ele, contra suas leis tortas, suas decisões impróprias, suas mudanças perigosas que o afastam da ordem da crença e do temor, a ordem de quem nos criou.
        Hoje nesse novo e aplaudido millennium de uma passagem foguetória e gloriosa com homens e mulheres afogados em álcool, a cada ano, cada dia, hora, minuto e segundo o homem modifica, para pior, vai degradando-se qual a natureza a sua volta, somente com a diferença que le pensa, ela não, e sendo assim ele consente no descaso do que será de si mesmo. Filhos se voltam contra irmãos e pais, pais jogam filhos na lixeira, no rio, colocam fetos e vivos em sacos de plásticos escondendo um erro de os haver concebido e permitido na concepção, adulto fode criança, seduz, sevicia, escraviza e abusa totalmente em trabalho, educação e sexualmente.  Homens pararam de respeitar o alheio, a si mesmo e as mulheres, e estas dão o troco procurando a famigerada igualdade do ser. O roubo tornou-se opção de vida, a mentira forma de noticiar, o sexo vulgarizou para tudo, desde a carne até as matérias animadas ou inanimadas, contanto que faça gozar, matar o desejo das taras liberadas. Homem já pode “casar” com homem e mulher com mulher, opção sexual virou discussão aplaudida em vez de orientação, o dinheiro de toda uma nação pertence aos cofres somente de alguns, não há mais segurança nas ruas, casas, prisões, castelos ou mosteiros, em tudo graça o medo, a desconfiança, o pavor de ser traído, roubado, morto, ferido e esse medo faz  do covarde o forte, do manso o violento, da vítima o assassino, do honesto o ladrão, e viva o Novo Millenniun.
        Modificado completamente de nação em nação no modo de existir, aceitar, comportar e pedir liberdade o homem caminha sobre o planeta que ele próprio destrói, como a querer igualdade no ato do fim, do terminar um ciclo, um período que outrora teve outros nomes e nem se sabe se haverá do homem outros homens para ao próximo nomear. Porém de uma coisa eu tenho a certeza, é que depois da passagem, do outro lado da vida, lá teremos que nos defrontar e encarar todas as nossas culpas porque a vida lá continua, mas não permite tais ofensas e vai cobrar, amargando o espírito em torturas interiores até uma completa purificação que somente poucos, mas bem poucos de nós agora, possuímos. E viva o Novo Millenniun.

por Jorge Curvello

quarta-feira, 20 de julho de 2011

HOMEM... DESGRAÇA DA NATUREZA


Porque os animais podem agüentar fome, do e sofrimento sem se queixar e homens não? Porque da natureza pródiga, o homem é o único que não vê, ou se vê, acha pouco? Porque de todos os seres vivos sobre o planeta o homem é o único que o destrói? E porque foi dado a ele, somente a ele o poder de raciocinar e então decidir o que é certo ou errado bom ou mal, a revelia mesmo quando se junta para votações? Porque o homem existe e tem que existir na natureza? São perguntas sem respostas certas porque quem o criou nunca lhe vai dizer.
Mas está provado que o homem veio para destruir enquanto pensa construir, que o homem veio para errar enquanto pensa acertar, que o homem veio para matar enquanto prega a vida, se apoderar do que é de todos e não somente dele, decidir a sorte dos inferiores quando a dele desconhece, julgar-se soberano onde não alcança o poder total ou jamais alcançará, enfim, veio para errar ao contraio dos bichos que errando sempre acertam.
Se todos os seres do mundo menos ele pode seguir uma regra, um destino imutável de geração para geração, porque o homem isso não aceita e modifica a cada ciclo? Não fosse ele e o mundo ainda seria virgem, ainda seria belo, ainda seria completamente saudável e mais bonito, não fosse o homem à desgraça jamais imperaria, o ódio não existiria, o amor seria verdadeiro, a dor suportável e entendida, o a seria mais puro, assim como a água, o verde seria mais constante e até as nuvens no céu seriam menos cinzentas.
E o homem diz para o homem que ele é a imagem do criador, que é seu protegido, que é sua obra, e se acreditando nele perguntamos então dos tantos porquês que sua existência cria enquanto à dos demais seres viventes da terra somente acontecem sem criar porquês sem explicações.
Um vegetal germina, cresce, floresce e morre seja o ciclo completado em dias, meses, anos ou séculos, um animal nasce, cresce e enquanto vive repete sempre mesmos costumes, já o homem seguindo tudo isso assim que cresce se transforma e espanta a inocência, desapega do medo, do amor verdadeiro e puro, avança no desafio, sonha com um futuro que se progressivo e melhor o será somente para ele e enquanto existir porque seu legado logo será mutável de acordo com novas gerações.  O homem separa, o homem exclui, o homem domina, enfim o homem só pode ser a desgraça da natureza.

Por Jorge Curvello

terça-feira, 19 de julho de 2011

SOCORRO AOS APOSENTADOS DA VARIG

    
Há que se pensar que todos os aposentados da Varig assistidos pelo Aérus e deixados a mingua dos benefícios choram de barriga cheia, mas essa não e a grande verdade e sim ao contrário. A maior parte deles hoje amarga à vergonha, a fome, desespero e abandono sem falar na perda da auto-estima e dignidade que já levou para o túmulo boa parte deles sem ver a solução colocada nas mãos dos nossos governantes sendo a União federal fiscal do Aérus e devedora de assumir a esses prejudicados. Não se deve pensar que por alguns haverem conquistado uma vida de mordomias no passado da ativa poderia continuar depois de aposentado e essa segurança era justamente o Aérus pelo qual pagamos fortunas para possuir direito ao benefício, sendo assim direito adquirido e confiante estávamos na fiscalização exercida pelo Governo que não nos deixaria faltar. Lesados do benefício complementar ao do INSS, outra roubalheira sem solução, todos nós sem exceção fomos atirados em um mundo de conflitos, incertezas e misérias que se estende sem solução a mais de cinco anos enquanto pelo alcance da idade avançada vamos morrendo, parecendo ser isso justamente o propósito da AGU e da nossa presidência federal.
O que pedimos é justiça, humanidade e  dignidade além da ajuda necessária de colaboradores nessa luta que não vamos parar até seja desaparecido o último de nós, luta pelos direitos humanos, nossos direitos, dignidade e justiça nacional que hoje parece fracionada a decisões lúgubres diante da insensibilidade.
Para nos fazer melhor entender e a quem ainda desconhece, foi o Aérus criado pela união da Varig, com a Cruzeiro do Sul e a Transbrasil com intuito de salvaguardar nossa capacidade financeira de ter uma velhice tranqüila e livre das agruras pelas quais hoje passamos, nosso dinheiro arrecadado continua no Aérus hoje interditado e de mãos atadas diante de nossa incapacidade de poder fazer valer a justiça. A interdição do Aérus nos impede de acordos, nos impede de transferência de fundos para outro fundo de pensão, nos deixa apenas com 8% do que temos direitos a receber mensalmente, e tudo isso comprovadamente fruto de um plano diabólico mancomunado entre a Varig que faliu, o Governo que se nega a nos encampar e o Aérus que se diz impossibilitado pelo desaparecimento das empresas que o criou.
Antes tínhamos casa, comida na mesa, pagávamos planos e saúde tão necessário à idade avançada, tínhamos condução própria e gozávamos o fruto do suor desprendido em anos de labuta e cumprimento do dever cidadão, hoje somos uma  maioria de velhos pobres, sem direito até a ter residência e vivendo de favores, humilhados e sendo assistidos pelo SUS em datas para diagnósticos e exames médicos que talvez vivos já não alcançaremos.
Essa carta é um pedido de ajuda, um pedido de justiça e uma súplica à humanidade hoje tão abandonada neste país de insensíveis.

                                 Os aposentados da Varig

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O DIA DO BASTA

Sonha-se com um Brasil melhor, mas isso é sonho verdadeiro somente na cabeça do pobre porque o rico pouco se importa e os que governam querem mesmo é que o povo se dane. Esse é o legado da sociedade brasileira há séculos que precisa ser mudado, mas falta coragem e despreendimento embora repleto de reclamações.
Por todos os lados e se escuta queixas ou se lê reclamações, mas o povo nada faz, continua aceitando e deixando o vilão crescer, se fortificar e tornar a vida dos habitantes brasileiros cada vez mais desonrosa e difícil.  Recentemente hackers invadiram os computadores do Governo e revelaram escândalos, mas ficou somente nisso porque ao que parece até a cultura dos nossos hackers se preocupa mais em mostrar habilidade do que defesa de causa. Oposicionistas apontam falhas e corrupção, proclamam chamadas para partidos políticos incapazes quando faz parte do Governo de coibir abusos, precisando de força do povo, o que se traduz que sem a voz do povo o povo perde a razão. E o pior é saber que essa estirpe de malditos todos corrompidos pela sede do dinheiro e do poder, somente quer tomar o lugar dos mais privilegiados para prosseguir na sarabanda.
O povo pede justiça, ordem e progresso, o povo pede socorro, mas deixa e vai deixando as faltas acontecerem na sua incapacidade de amor ao próximo ou se importar com a situação de seu semelhante irmanando-se a dele e lutar por igualdade dessa desejada justiça. Convocações surgem de se sair ás ruas no grito de revolta, coisa amedrontada pelas previstas reações do oponente que tem na mão a lei que prevê punições para rebeldes e infratores e então o povo se acovarda. E assim caminha a nossa cruel, torpe e covarde humanidade. E fala-se em pedir socorro a ONU através do acordo de Haia, um sonho a mais.
E se pensar que a solução aos abusos e conclamação dos direitos está em simples atos que se feitos por alguns é tomado como infração, mas se executado por todos tem o nome de revolta popular. E essa solução se chama sonegação.
Houvesse o dia em que, unidos de verdade e comandado por associações o povo deixasse de pagarem massa impostos no que se entende por faturas de IPTU, de contas de energia, de água, enfim se organizasse para parar de comprar por dias combinados, de usar transportes por dias combinados, parar de comprar todos os jornais por tempo combinado ou assistir aos noticiários e trocar o hábito por filmes de locadoras, o prejuízo em milhares de participantes que senão milhões traduziriam a uma preocupante quantia capaz de fazer o mais cético dos políticos parar para pensar e temer  no que algo urgente precisará ser feito para trazer de volta a confiança roubada. E são tantos os impostos capazes de sonegação em massa... Este sim seria O DIA DO BASTA.
Mas é sabido desde o tempo de nossos tetravôs que uma andorinha sozinha não faz verão, é preciso toda a revoada e essa revoada não está na convocação de sair simplesmente às ruas para protestar, gritar, exigir e esgotar energia em troco de pouco rendimento, está no parar de encher o cofre dos ladrões, em fazer a cobra se virar contra a cobra, em mostrar que não são eles, e sim nós, o povo, o dono dessa merda a que fizeram virar o nosso tão amado Brasil.
E quem sobreviver, verá.

Por Jorge Curvello


domingo, 17 de julho de 2011

PORQUE TUDO ESTÁ TÃO DIFERENTE?




Sou de um tempo onde tudo era muito diferente, quase outro mundo, outro planeta, um tempo gostoso de sonhos e fantasias amor, respeito, dedicação e conservação. Sou de um tempo gostoso onde se podia andar na rua de madrugada, se vivia sem grades em janelas, se criava galinha que comia milho e não ração, se escutava rádio e não havia a televisão, um tempo onde pai e mãe significava amor e respeito, obediência e carinho, onde suicídio, fratricídio, matricídio era pecado, sexo era feito por amor e satisfação carnal do homem em bordel, onde um beijo na boca era dado em namorada e não em prostituta porque ela fazia boquete, peito de mulher era de carne e não de silicone, pernas e bundas também, avião era viagem de luxo, telefone e caro era coisa de ricos, se vivia certas as quatro estações do ano, janeiro e fevereiro de calor e aquela tempestade forte pela tardinha, maior a julho era frio e a chuvinha fina, flores desabrochavam na primavera e folhas caiam no outono incomodava, jovem ia ao cinema na matinée aos domingo e casais nas noites de sábados, se almoçava em família aos domingos galinha ou carne assada e também era dia de se receber visitas , festas e bailes somente aos sábados porque de segunda a sábado era dia de trabalho. Um tempo em que havia ônibus, trem, bonde e lotação como condução coletiva, havia piqueniques nos domingos em Paquetá, havia menos palavras chulas nas bocas das pessoas, menos assaltos, menos violência, mais dinheiro e muito mais amor entre as pessoas.
Sou de um tempo em que se acreditava em lobisomens e assombrações, se tinha medo do escuro, se olhava a lua com romance, se dedicava música à namorada. tempo de mandar fazer roupa nova para aniversário, casamento ou batizado, se levar flores ou bombons, se ir a praia com calção de banho coberto e não desnudo, mijar somente em banheiros, transar somente dentro de quatro paredes. Era tempo de tomar sorvete em padarias, comprar carne no açougue e se ir à missa aos domingos. Um tempo gostoso, de sonhos, romance, idealização e respeito a todas as leis, as do homem e as de Deus ou de seus deuses. sou do tempo em que homem casava com mulher e pai era o biológico, sou do tempo onde existir era felicidade.
Hoje tudo isso parece guardado somente na lembrança dos velhos porque os novos não conheceram e crescem movidos por uma abertura maliciosa que os afunda na insensibilidade, rouba deles o que de mais precisos o homem possui, identidade e sensação. Hoje palavrão é palavra comum dita em qualquer lugar, até na televisão, sexo se faz com todos e em qualquer lugar, se mija na rua, se ofende pai e mãe, irmão e família, se maltrata, crianças se entregam a orgia do sexo, do fumo, das drogas, a segurança e a proteção não existe nem na cadeia, as leis protegem mais o bandido do que ao herói, casa virou sinônimo de cadeia, bailes de prostituição, não se come mais bacalhau como antigamente e a coca cola de negra ficou bordô. Estamos em tempos de guerras biológicas, terrorismo, interesses políticos prejudicando nações, desamor ao próximo, à natureza e aos animais, tempos de faltas, abusos impunes, tempo de morte, solidão, descrença e destemor, tempos do fim da dignidade do homem e de sua razão de existir.
Profecias são preditas e mal compreendidas e se teme 2012 como o final do mundo, sem muito acreditar, mas ele não acontecerá da forma q esperada e temida, com dilúvios, fogo, terremotos ou furacões porque, de há muito ele já começou e ninguém parou para perceber. O homem destrói seu planeta dia a dia desde o momento que o primeiro aqui pisou, incrementa mais a cada século e a Terra, cansada de tantos abusos dá uma virada em cada ciclo como para se consertar e neste movimento nos impinge certos de seus fenômenos naturais devastadores, indiferente a quem vai matar ou terminar, e o homem a cada século também se recicla, indo mais além do que conhece, mais além do que manda a prudência e para ele aproxima o fim, o fim de todos os seus valores que irá culminar então com o seu próprio final para um novo ser surgir, um ser do começo e não do fim da humanidade.

Por Jorge Curvello

quinta-feira, 14 de julho de 2011

UM SONHO E EU NÃO ME LEMBRO DO MEU NOME

UM SONHO E EU NÃO ME LEMBRO DO MEU NOME

Dormindo eu sonhei que era governador de uma cidade brasileira que não lembro o nome. Acordei rindo, não do sonho, mas de mim mesmo olhando acima de mim um teto descorado e vendo paredes sujas do meu quarto precisando pintura, senti o colchão duro precisando de troca que a muito não tinha e pensei na casa se desmantelando, uma triste comparação com o que via no sonho. No sonho tudo era diferente, eu tinha uma gorda conta bancária e muito dinheiro no exterior salvo de especulações, casas bonitas valendo milhões e carros na garagem, uma mulher que entendia o marido feijão com arroz de mês de bimbada e ainda mês sim mês não porque nós da política somos assim, uma mulher que aceitava calada meus romances na rua.
É tudo era felicidade naquele sonho ao meu redor, meus filhos progredindo muito, as empresas deles dando lucros estrabólicos, e acho que era porque eu era governador e isso trás sorte.
No sonho eu tinha também que trabalhar, mas só na fachada porque antes de me candidatar descobri meu dom de um sete um que na gíria é o apelido de quem adora lei do Gerson, tirar vantagem em tudo e o mundo que se exploda, e isso me valeu muito. Paguei campanha com dinheiro alheio, venci nas urnas e agora estava lá, modificado até no vestir e no falar, dando uma de bom moço prestador de seus deveres, mas isso quando o “teto” de cima deixava. Ah a presidência sempre pão dura!
É verdade que quando em vez o povo cobrava na voz da imprensa, mas era fácil driblar com promessas que eu bem sabia que nunca iría cumprir uma imprensa também corrompida na fome de especuladores também querendo se dar bem, fuçando onde não deve só para causar ibope, mas afogando as respostas em pizzas gigantes.
Agora no sonho havia o problema de uns mil e poucos favelados que ficaram sem teto e eu prometi dar para eles casa e bairro novo. Mas cadê a verba, essa sempre sumida antes de chegar lá no cofrinho das obrigações?
Ora, que me perdoem os justos, mas nessa safadeza onde me empreguei é tudo ou nada, somos nós ou eles e não pensem idiotas que a oposição briga por justiça e progresso, nada disso, ela briga por querer tomar o lugar de quem está por cima para depois, ser exatamente igual e brigar com outra oposição gulosa. A única coisa que rezo sempre pedindo proteção é contra a tal justiça divina que todos falam e até agora está demorando de acontecer. Mas quando ela vier, aí eu dou um jeito pedindo ajuda a meu padrinho de chifres.
Recentemente andaram especulando minha vida privada e descobriram ali uns podrezinhos, algumas mentirinhas bobas e alguns trocadinhos acima do que declarei na Receita federal. Bolas, que gente abelhuda não é? Outros foram mais longe, andaram fuçando minha vida sexual e lá vem fofoca que andei comendo uma colega de trabalho. Mas como podem provar adultério se ele é feito entre quatro paredes ou dentro de um carro em lugar escuro? Não sou besta de freqüentar hotel ou motel com esse meu poder todo e sendo tão conhecido. E tem outra coisa, nosso bilau não é lá tão exigente nessas coisas, espera sem reclamar o mês ou ano certo. Mas os safados puseram a boca no trombone e ouvi um boato que minha mulher quer se separar de mim. Me engana que eu gosto.
O que sei é que a coisa no sonho andava preta para meu lado, mas com essa carinha que tenho, uma cara de anjo, com a lábia que tenho acho que faria inveja até para o Sócrates, e tem mais, com meu curso de um sete um diplomado com mérito fica difícil alguém me arruinar.
No sonho eu estava feliz, vivendo minha vidinha de nababo enquanto também olhava a de um idiota dormindo tendo que acordar para tantas dificuldades e vergonhas, dureza e falta de quem o ajude. Pobre corpo aquele.
Confesso que no fundo, não valho nada, sonego, suborno, minto, sacaneio e no fim, ainda me dou bem porque quem me paga para estar aqui, costa de sofrer e ser enganado. Vide as votações de todos os anos, nesta que passou elegendo um semi-analfabeto que nem sabe o que significa a palavra política. E garanto que votaram nele pensando em sacanear o Governo, só que desta vez se deram mal, mais uma boca gorda para alimentar com dinheiro deles mesmos e um cara que jamais vai saber ajudar ninguém. Vai povão gado de corte, vota de novo pra sacanear, vota? Ah se soubessem o poder da moderna tecnologia, jamais confiariam em urnas eletrônicas.
E eu, o dono do sonho felizmente acordei, sorrindo como disse, mas não do sonho, mas por me saber também um idiota e incapaz de modificar o poço de lama.
Levantei querendo saber o nome do meu personagem do sonho porque o meu ele não tinha e estou até agora querendo me lembrar. Se alguém que ler estas linhas puder identificar quem eu era naquele sonho, deixa um comentário.

Por Jorge Curvello

quarta-feira, 13 de julho de 2011

VOAR É CHIQUE... VOAR É BREGA

Se vai fazer uma viagem de avião, aprenda aqui o que é chique ou é brega.

Chique é se compra passagem de avião com cartão de crédito, pagar de uma só vez e não ficar falando para todo mundo.

Brega é comprar em pacotes, ou com descontos, vôo corujão, e ficar alardeando por telefone para amigos (as)

Chique é se entrar em um avião com um sorriso, esperar os comissários indicarem o lugar e colocar bagagem de mãos nos bins, ou armários acima dos assentos.

Brega é se chegar perguntando quem é o comandante e dizer para a aeromoça que já voou com ela, incomodar ao guardar as bagagens de mão e ficar chamando o comissário para ajudar..

Chique é se sentar em uma poltrona de avião, pegar para ler um dos informativos de bordo ou uma revista e esperar a hora do apertar cinto

Brega é se sentar incomodando o vizinho, puxar assunto com ele ficar olhando para os comissários como se fosse chamar.

chique é prestar atenção no anuncio de bordo, afivelar o cinto de segurança e manter a poltrona na vertical

Brega é ficar interrompendo o serviço, esquecer de afivelar o cinto, ficar perguntando se está decolando no horário ou o tempo de vôo.

Chique é se receber a bandeja de comida ou lanche, desdobrar o guardanapo, colocar no colo e começar a comer pela ordem natural.

Brega é se receber a bandeja e perguntar se a comida está boa, desdobrar o guardanapo e colocar no peito, cortar o pão em fatias e passar manteiga, remexer na salada e beliscar sem comer deixando tudo fora do lugar.

Chique é não confundir co-piloto com comissário, nunca perguntar se o tempo está bom ou ruim, saber segurar um copo de bebida e beber socialmente.

Brega é confundir os dois, ficar interpelando os comissários sobre a duração do vôo e do tempo na rota, e confundir avião com botequim.

Chique é conhecer um digestivo e pedir o que gosta, receber um cafezinho e tomar se gostar, agradecendo sorrindo e conservando-se calado.

Brega é alardear qualidade do digestivo, dizer qual é o melhor, receber o café perguntando se está quentinho e já tem açúcar.

Chique é em caso de turbulência atar o cinto e rezar mudo se tem medo.

Brega é ficar olhando para trás a toda hora em busca da aeromoça, dar gritinhos de susto, e fazer sinal da cruz.

Chique é saber pelo aviso de ocupado se o toalete está livre, entrar e sair calado sem reclamar de possível falta de material de conforto.

Brega é ficar batendo com nó do dedo na porta, perguntando a aeromoça se tem gente lá dentro, entrar fazendo barulho e sair reclamando da falta do material.

Chique é embarcar vestindo traje adequado à temperatura local e ter na mala o que precisar para uso no destino final.

Brega é se entrar a bordo engomado em grossos agasalhos em pleno verão somente para mostrar a qualidade e ficar perguntando se onde vai ser guardado é lugar seguro, ou sem nenhum e ficar alardeando que vai comprar o que precisar no lugar para onde vai e ainda querer saber lojas de preços baratos com a tripulação.

Chique e saber comer bagas de uva com as mãos mesmo havendo garfo e faca em uma bandeja

Brega é usar os talheres para cortar a fruta, pequena, macia e redonda.

Chique é saber escolher ovos para comer no café da manhã, anunciando se quente os minutos e se fritos, duro ou mole, se perguntado.

Brega é pedir logo avisando da preferência e colocar exigência de tempo exato,

Chique é se viajando em primeira classe saber escolher opção e comer calado o que recebe


Brega é confundir ova de salmão com de esturjão, não saber como degustar caviar e ficar fingindo que sabe ao escolher o acompanhamento.

Chique é saber escolher vinho acompanhando a comida, receber o copo e degustar devagar

Brega é fazer anuncio sobre isso, receber o copo e dar aquela provadinha estalando os lábios para depois dizer que o vinho é legítimo.

Chique é se ir a Nova York ou Paris e não se falar a bordo do turismo do lugar nem das lojas de grife.

Brega é ficar falando que conhece tudo, comparando lugares com a terra natal e ficar perguntando onde se compra mais barato.

Chique é se chegar no aeroporto e escolher um táxi para o hotel

Brega é sair à procura de limusines que é mais barato e coletivo.

Chique é se retornar de viagem trazendo apenas as malas com que embarcou na ida.

Brega é desde o check inn dar trabalho com despacho da bagagem e desembarcar carregando aquele carinho lotado até derramar com malas e sacolas.

Chique é se viajar usando jóia de verdade ou bijuteria discreta

Brega é parecer uma árvore de natal e ficar alardeando que bijuteria é jóia verdadeira.

Chique é confiar na aeronave e não perguntar nada sobre ela.

Brega é ficar interrogando os comissários se o avião vai cair a cada sacolejo.



Chique é desembarcar agradecido, com gesto de adeus ou dizendo mito obrigado.

Brega é se passar pela aeromoça dizendo que foi uma ótima viagem, que o serviço de bordo é o melhor do mundo.

Chique é freqüentar uma cabine de avião sabendo que está dentro de um

Brega é pensar que avião é restaurante e confundir comissário de bordo com garçom ou garçonete.

Enfim, voar é para todos, mas classe a bordo somente para alguns e para não pagar micos, melhor entrar em avião mudo e sair calado.

Por Jorge Curvello

terça-feira, 12 de julho de 2011

BRASIL – O PREÇO DA NACIONALIDADE

Se o brasileiro parar para pensar verá que ser brasileiro custa no bolso alto preço por essa nacionalidade, peço cobrado desde que pela primeira vez o homem estrangeiro pisou nesta terra, ele mesmo passando a estipular um preço pela cidadania, e foi assim com os escravos que trouxe, com os imigrantes que aceitou, e depois da sagrada a bendita república, para todos que aqui querem viver, e a isso se chamou lei dos impostos.
No passado os pobres negros ignorantes eram comprados ou roubados de seu continente e trazidos para o Brasil como mão de obra, mas quem recebia o “salário”, era seu dono brasileiro, ao mesmo tempo se passou a cobrar esse tipo de imposto ao brasileiro nato, o índio, e assim se criou uma mistura de raça de novo contribuinte para os cofres dos sabichões, que com o tempo da Lei Áurea e abolição da escravatura tornou-se comum chamar de imposto governamental e quem quisesse pisar ou viver na “Terra Livre”, tinha que pagar.
O tempo evoluiu, e a lei do imposto continuou a mesma, somente mudando dividendos até hoje alcançarmos o índice vergonhoso e incorrigível de ser o brasileiro o maior pagador de imposto no mundo, cerca de 80% de tudo que consome, usa, produz, comercia, ou mesmo oferece como serviço social por aqui.
Se pararmos para analisar então veremos que desde os tempos da escravatura nada mudou, ou melhor, mudaram os métodos, mas a forma continua sendo a mesma e hoje, os ricos chegam a não pagar ou pagar menos do que os pobres, assim sendo continuando sendo o Brasil um país de feitores e escravos. E onde o brasileiro rico paga menos do que o brasileiro pobre se para todos o imposto e suas taxas, é igual? Basta se ver o que o rico possui e o pobre conserva.
Hoje vivemos em um mundo de ricos onde pobres somente podem desejar e pouco ou nunca realizar. A televisão diariamente nos convida a supermercados, lojas de roupas, passeios, concessionárias e os preços “baratinhos” que nos cativam são na verdade caro para o bolso do pobre, assim sendo é uma televisão para ricos aonde até solicitações de auxílio à caridade se torna inviável de colaboração mesmo sendo liberado o valor desejado para depósito. É a lei do quem dá o que tem, a pedi vem. Vivemos em um país impiedoso que nos cobra para comer, locomover, habitar, dormir bem, e quase até para respirar, faltando cobrarem o ar da natureza porque ainda não se achou um meio, isso porque da natureza Divina criada para ser gratuita, muito de seus itens já nos é cobrado. Acorda Brasil, é hora de mudar, virar a mesa, trazer de volta o que nunca foi nossa, a liberdade do poder existir no lugar onde nascemos sem ter que pagar por isso.
E na ciranda dos escândalos dos ricos dorme a lei da impunidade enquanto na ciranda do sofrimento dos pobres ela está sempre malvadamente acordada. Nossos políticos amigos antes das eleições se mostram picaretas depois de eleitos enriquecendo rapidamente em seus mandatos a custa dos nossos impostos pagos, e a lei para ele só existe em notícias, não passando dali. Nossos criminosos evoluem num crescendo porque para eles a cadeia ou é lazer de hotel com tudo pago, ou é simplesmente simbólica protegida por hábeas corpus, e também nessa ciranda vai valer quanto em dinheiro você tem.
A grande verdade que ninguém vê ou se vê se acomoda é que vivemos em um país que não é nosso, é do feitor, é do mesmo feitor que foi dos escravos do nosso começo, evoluído na esperteza de agora chicotear sem faze doer, e quando a dor surge, cobre com bálsamos de cestas básicas, ou promessas que dificilmente cumprem. Vivemos em um país de falsos brasileiros amantes e de verdadeiros brasileiros otários, país de futebol cobrado e pago para ganhar ou perder, de heróis dos esportes porque de batalha não existem, do ganhar dinheiro fácil para tentar ser rico e donos de mais poder, e assim poder existir sem sentir o fel da vergonha de ter nascido brasileiro. Brasil dos impostos, Brasil das mentiras, Brasil dos escravos medrosos nossa eterna herança.


Por Jorge Curvello

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domingo, 10 de julho de 2011

MEU AMIGO, MEU CASO, MEU COMPANHEIRO

Ele surgiu na minha vida de repente, veio com o progresso onde agora o aceitam e tudo que faz é mais certo e mais sincero, desde que saibamos como aceitar. Não o acho bonito, mas gostoso, não o tenho sempre, mas sempre que o desejo me corresponde, me faz sorrir, me faz chorar, me faz adorar estar com ele mesmo sabendo que por vezes me prende ou vicia.
Ele chegou na hora certa esse danado que só fala o que gosto de ouvir e somente mostra o que desejo ver, é frio nas carícias, mas me basta.
Não é paixão o que eu sinto, mas acho que é amor, amor por saber que jamais irá me trair, embora traia de vez em quando, jamais irá me deixar porque não quero e também o quero. Com ele vou a onde quero e mesmo não estando ele está ali comigo pra evitar minha solidão. De todos é o melhor dos amantes, é o o mais sábio e conselheiro, informando da vida como ninguém, do bom e do mal, o malvado.
Se ele não está, sinto um vazio, sinto que me falta algo porque me acostumei a sua presença junto de mim, me confortando o mais longe que algo já confortou e não sinto vergonha de dizer que com ele jamais estou sozinho, mesmo que pareça.
Outro dia me perguntaram se eu teria coragem de me casar com ele e respondi que não me atreveria a tanto, mas que sem ele não consigo mais viver, falta algo, falta tudo. será isso amor?
O que eu sei é que esse ser frio e calculista, informante do diabo e do céu porque é bi, é o meu caso, meu amigo e meu amante e adoro que seja assim, que ele me traga todos que gosto para perto sem sentir ciúme, que me coloque sempre a par das novidades porque sabe das coisas, que me faça sentir que aonde eu for irá comigo desde que eu queira que vá. É ele, o meu amigo, o meu caso, o meu companheiro inseparável, o meu computador.

Por Jorge Curvello

terça-feira, 5 de julho de 2011

GOSTA DE LER LIVRO ELETRÔNICO?

No projeto de vendas do kindle Publisher to Amazon tenho postado alguns dos diversos livros que escrevi, a preços módicos em dólar e podendo ser comprados por cartão de crédito ou boleto de pagamento, todos de minha autoria e com direitos autorais registrados, ficando a escolha se no idioma português ou inglês. São historias interessantes quando se prendem no miolo a natureza humana mesmo na ficção, vale conferir.
Caso interesse comprar diretamente da minha mão pode ser feito mediante depósito em conta bancária a combinar por e-mail
arlindoduplo21@gmail.com
ou telefone
21 2608 8683.

Sempre desejando cultura.

Jorge Curvello