domingo, 9 de junho de 2013

HOMEM... DESGRAÇA DA NATUREZA


Porque os animais podem agüentar fome, do e sofrimento sem se queixar e homens não? Porque na natureza pródiga, o homem é o único que não vê, ou se vê, acha pouco? Porque de todos os seres vivos sobre o planeta o homem é o único que o destrói? E porque foi dado a ele, somente a ele o poder de raciocinar e então decidir o que é certo ou errado bom ou mal, a revelia mesmo quando se junta para votações? Porque o homem existe e tem que existir na natureza? São perguntas sem respostas certas porque quem o criou nunca lhe vai dizer.
Mas está provado que o homem veio para destruir enquanto pensa construir, que o homem veio para errar enquanto pensa acertar, que o homem veio para matar enquanto prega a vida, se apoderar do q     eu é de todos e não somente dele, decidir a sorte dos inferiores quando a dele desconhece, julgar-se soberano onde não alcança o poder total ou jamais alcançará, enfim, veio para errar ao contraio dos bichos que errando sempre acertam.
Se todos os seres do mundo menos ele pode seguir uma regra, um destino imutável de geração para geração, porque o homem isso não aceita e modifica a cada ciclo? Não fosse ele e o mundo ainda seria virgem, ainda seria belo, ainda seria completamente saudável e mais bonito, não fosse o homem à desgraça jamais imperaria, o ódio não existiria, o amor seria verdadeiro, a dor suportável e entendida, o a seria mais puro, assim como a água, o verde seria mais constante e até as nuvens no céu seriam menos cinzentas.
E h o homem diz para o homem que ele é a imagem do criador, que é seu protegido, que é sua obra, e se acreditando nele perguntamos então dos tantos porquês que sua existência cria enquanto à dos demais seres viventes da terra somente acontecem sem criar porquês sem explicações.
Um vegetal germina, cresce, floresce e morre seja o ciclo completado em dias, meses, anos ou séculos, um animal nasce, cresce e enquanto vive repete sempre mesmos costumes, já o homem seguindo tudo isso assim que cresce se transforma e espanta a inocência, desapega do medo, do amor verdadeiro e puro, avança no desafio, sonha com um futuro que se progressivo e melhor o será somente para ele e enquanto existir porque seu legado logo será mutável de acordo com novas gerações.  O homem separa, o homem exclui, o homem domina, enfim o homem só pode ser a desgraça da natureza.

Por Jorge Curvello

A RELIGIÃO E O HOMEM




A RELIGIÃO E O HOMEM

Religião é preciso, é uma forma de se obter a conquista, o bem estar, o realizável, a cura e tantos outros sentimentos, tudo através de uma coisa chamada fé.  Ao longo da existência humana ela já significou suplício, tortura, sacrifício, imposição e benevolências, de livre arbítrio ou não, a julgar pela mente humana.
 Alguns como eu aprenderam ao longo da vida a ver a religião como um bem necessário que depois de feita a escolha deve ser cultuado e respeitado, mas jamais fanatizado. Outros se entregam de corpo e alma, obedecem a pregadores, temem o que não é para ser temido, mas antes respeitado, com alguns chegando às raias da loucura através do fanatismo enquanto outros se sentindo na dedicação devida tentam a outros catequizar, chegando até a ponto da discriminação e desconsideração. Vejamos exemplos:
No catolicismo, a palavra do sacerdote pode virar lei se acreditada como emissário divino, e então o homem irá seguir conforme manda uma cartilha que aprendeu como sendo seu direcional, a bíblia sagrada. Porém existe ali também a palavra do homem antes que a do Cristo mesmo assim tentando se traduzir, o homem pecador por natureza, incapaz de pureza absoluta porque pensa e decide, a favor ou contra, daquilo que se lhe mostram. E muitos se perdem em carolas, se acham protegidos pelo Deus que acreditam porque seguiram a risca o que o homem falou, mas fracassam na fé absoluta quando não completamente atendidos e então se revoltam. E no catolicismo, a título de ajuda à igreja existe o óbulo, aquele dinheirinho caçado em sacolinhas a cada missa.
No Evangelismo é a vez de um pastor ensinar a sua ovelha o que Cristo deseja que ele seja, faça, ou pense, bem semelhante ao catolicismo e um tanto o quanto mais exigente porque o perdão tão apregoado para seus semelhantes, parece existir figurativo. Para a maioria dos evangélicos quem não segue a cartilha é pecador, é diferente, merece ser discriminado e evitado, antes do que ajudado, nunca dado ao direito do livre arbítrio de escolher como quer ser mesmo se evangélico se sinta, nunca aceito para ser ajudado se nega a obedecer à palavra do homem, o pastor.
No espiritismo ocorre em semelhança ao evangelismo, somente com a diferença de que ali muito do considerado pecado no evangelho, é perdoado e o que vai mandar é a submissão, o medo do ser punido, o medo da ira de quem justo está ali para proteger, ou assim é apregoado. Ali a dádiva obrigatória por algumas vezes sai bem mais cara porque, uma vez ingressado logo é-se catequizado para obrigações com santos e exus que pesam no bolso.
E ainda existem outras mais, religiões diferentes, todas se dizendo levando a um só Criador, seja com diferentes nomes, mas todas elas submetendo o praticante a um catecismo que pode até chegar a ser uma lavagem cerebral. E em cada uma delas o grande culpado disso tudo é quem crê e não quem apregoa.
Eu nasci no catolicismo por parte de minha família, fiz tudo o que a igreja pedia para ter esse direito de assim ser, mas com o avançar dos anos e diversos questionamentos, acabei onde estou hoje, um católico que fez de um oratório particular a sua igreja, que somente vai a uma igreja quando lhe apetece, que não admite a missa com o sermão, que não credita na palavra do homem intercedendo para a do meu Deus, que é o dele e se fala para ele pode falar direto para mim tmaabém se assim eu acredito, que não me obriga a nada e me deixa escolher, sabendo, pois aceitar meus castigos que eu a mim mesmo imponho por desobedecer às leis divinas. Rezo, acredito, temo, respeito, como todos os mortais, porém sem neura ou submissão total.
A religião pode mudar as pessoas para melhor, ou pior também, e isso vai depender da pessoa e nunca do Deus que ela crê, jamais virá por seguir ou não Seus desígnios, mas sim pela vaidade do ser em se acreditar único, merecedor e dono da verdade. Tem católico que rejeita outros religiosos por eles não pertencerem a sua falange, tem evangélico que rejeita até pai, mãe e irmão se ele foge ao que manda a sua Bíblia, tem espírita que desdenha dos que como ele não se dobram aos medos e respeitos e com ele antipatiza, e sabe-se se lá nas demais o que pensam ou julgam seus adeptos, o que me leva a pensar que a religião a mais do que enobrece, estraga o homem.
Porém como diz a filosofia, religião, não se discute.

J. M Curvello