quinta-feira, 4 de agosto de 2011

E NADA SE FAZ... OU NÃO PODEMOS FAZER

                

O planeta pede socorro, mas nada se faz, a política estraga os governos, e nada se faz, os jovens pedem ajuda, e nada se faz, o ser humano a cada dia decai mais, e nada se faz. Onde anda o amor ao próximo, o respeito, à vontade de crescer, de vencer, de lutar pelos direitos de todo cidadão? Nada se faz.
Antes o Brasil país era protegido de furacões, tornados, terremotos, mas não e mais e nada se faz para proteger suas vítimas. Antes se podia comer com pouco dinheiro, viver mais feliz, ser gente e ter dignidade, e hoje nada se faz pelo retorno. O que mais se vê nas telas da televisão são mentiras enganosas, permitidas em nome do dinheiro, e nada se faz para coibir, exigir que ela entre em nossas casas e exemplifique nossos filhos, a moral e não a mentira e a indecência... E nada se faz.  Os partidos políticos se dão ao direito de invadir nossos lares com propagandas mentirosas, convites obscenos de tanta pouca vergonha, e nada se faz parta derrubar a lei que os protege nisso e em tudo mais.
Não há mais em quem se confiar, nos políticos, nos governantes, nos direitos, nos juízes, nas promessas, no vizinho, em nossos filhos, em nossos companheiros, e nada, absolutamente nada se faz.  Porque será?
Será que hoje o viver significa existir anônimo a todo o sofrimento alheio, anônimo a tudo que nos prejudica, anônimo até de nós mesmos porque não ha cérebro que não pense e reflita ao contrário, cabeças em travesseiros que não meçam o próprio prejuízo de ser como se é? É difícil, mas isso existe e nada se faz para mudar, cobrar, obrigar e tentar uma vida mais decente e justa onde todos, senão igual, mas onde todos possam ter seu lugar ao sol mesmo que um sol diferente brilhando no céu da vida. Sozinho não se pode mudar o mundo, mas juntos ele seria nosso paraíso, mas nada se faz.
De tanto ouvir, ver acontecer, e esperar em vão começo a pensar que nada se faz porque não podemos fazer e isso é triste e pior do que apenas nada fazer porque então derruba a propagada democracia, o direito de ir e vir, de pensar por si enquanto por todos, querer uma vida melhor e um mundo melhor antes que chegue ao final. E seguindo para meu final vejo ao meu redor a desesperança cada vez mais crescente  de poder levar dessa droga que me impuseram, uma eterna e boa lembrança do meu povo, povo brasileiro, povo gado de corte.

Postado por um velho decepcionado.

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