sexta-feira, 22 de março de 2013

ACONTECEU EM BODONGO (CIDADELA DO SERTÃO DA PARAIBA.)







       ACONTECEU EM BODONGO
              (CIDADELA DO SERTÃO DA PARAIBA.)

        Um homem chamado Zelino, caboclo morador da cidadela chamada Bodongo no serão da Paraíba era homem rude, severo nas regras dentro de casa, casado com Maria Amélia e pai de dois filhos, um garoto chamado Ismar de 14 anos e uma menina que aqui não cabe o nome.. O casal vivia em um tapera longe do movimento da cidadela, isolados e com alguns vizinhos como eles, todos rígidos e broncos nas regras do viver. Mas, além disso, tudo, de querer tudo nos trinques, Zelino era aficionado por sexo, comendo da mulher, até as galinhas, cabras, éguas, porcas e bezerras de sua criação.

Em uma conversa de tendinha de cachaça, sentados em uma mesa tosca dois dos “coronéis” de Bodongo conversavam com Zelino até que um deles, num rompante digno da cultura falsa bradou.

        --- Feliz que sou que somente gerei menino, purquê menina logo vira mulher e tem que ser comida por chibungo.

        O outro logo respondeu.

        --- E eu me gabo do mesmo compadre. Minha dama só pariu macho e não corro este perigo não.

Zelino com uma menina em casa ficou calado, mas dentro dele o sangue ferveu, só de pensar em sua menina deitada embaixo de outro homem, uma desonra mesmo se com casamento.  Afinal, que homem era ele que botava no mundo fêmea pra outro comer?

Naquela noite Zelino não conseguia dormir, via a mulher ali do lado, seca e gasta, e ainda roncava pra incomodar e. dentro dele todo o fogo do inferno crescia, fazendo excitar sua carne, querendo como ninguém uma trepada.
Cansado de esperar pelo sono ele se levantou e foi pro curral, pegaria uma das bichinhas e jogava fora a porra, acabando com aquela agonia louca. E foi quando cruzou pela porta do quarto das crianças, vendo o filho dormindo em uma rede e a filha estendida sobre a cama tosca vestida apenas com aquela camizolinha leve, os peitinhos ainda brotando já empinando o tecido do peito e aquelas coxinhas ainda meio finas, aparecendo na saia da camisola levantada. Na hora veio a conversa do bar e a voz do “coronel” machista.

        ---- Não vou fazer filha pra pica de chibungo não.

E então, atordoado pelo desejo e mais ainda por saber que logo a menina se iría levada por um chibungo ele entrou no quarto, sacudiu a garota até que ela despertou medrosa e sem falar nada apenas fez sinal com o dedo nos lábios rachados pelo sol e depois apontando a saída do quarto, e ela obediente, sem nada falar, obedeceu.

O galpão onde Zelino guardava suas ferramentas estava escuro e a menina, sem nada entender, entrou seguindo o pai que apontou para uma cama de feno montada ao lado de toras de madeira. Não entendeu quando o pai veio pra junto e lhe fez carícias, mudo, mas os olhos brilhando na semi-escuridão. Não reclamou embora tremesse de medo quando ele abriu suas pernas e puxou fora sua calcinha, nem tentou se levantar quando ele, sem tirar a roupa deixou que ela visse aquela coisa grande, grossa e morena pela semi-escuridão.  Assustada e sem saber o que iría lhe acontecer ela fechou os olhos e Zelino agiu, encostou na vagina dela aquela coisa morna, procurou a fenda e colocando uma das mãos na boca da filha, sussurrou.

--- Agora, calada viu?  Só vai doer um pouquinho, mas logo passa e vai gostar.

E sem mais aviso empurrou a coisa causando uma grande dor na filha, dor do hímem arrebentado, dor da vagina toda sendo invadida por algo de calibre maior.  E cadê a coisa boa que o pai disse, cadê? Tudo era só dor e nada mais.
Impedida de gemer alto por causa da mão calejada lhe tapando a boa à menina deixava escorrer lágrimas que Zelino nem via, entretido demais na realização do desejo, indo e voltando com força dentro dela.

Quando Zelino terminou e se levantou arrumando a calça, a menina ficou ali no feno inundada de lágrimas, as dores ainda continuando, mas obedeceu mais uma vez quando o estuprador ordenou.

--- Agora vai vortar pro quarto, durmi e não falar nada disso pra ninguém ou canta a chibata... Orviu?

A menina seguiu calada e fez o que ele mandou e novamente na cama Zelino virou de costa para sua mulher, adormecendo daquela vez.

E na cidade contam que foi assim até a menina se tornar adulta, onde então um chibungo gostou dela e a levou com o consentimento do pai que além de todo o gado, instrumento de seu prazer bestial, teve a menina como mulher até ela ir embora, e a dele de verdade só a usando se ela mostrava  querer e mesmo assim, bem depressa, sem carinhos ou agrados.

        Coisas do nordeste.



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